VLT e METRO
É muitas vezes complicado distinguir um sistema de light rail e um de carros-eléctricos (bonde). No caso dos elétricos (bondes), estes veículos circulam geralmente pelas ruas e partilham o espaço com o restante do tráfego. Existem paragens frequentes e estas tendem a ser elementares (somente um poste ou, no máximo, um coberto). O light rail, pelo contrário, tende a circular em espaço autónomo, o que evita qualquer interação com outros veículos. As paragens são menos frequentes que no caso dos carros-eléctricos e aquelas podem ser simples plataformas ou estações. Muitas redes de light rail combinam os dois sistemas, onde os veículos podem circular em espaços próprios e, noutros locais, também ter seções em ruas.
Os sistemas de light rail são normalmente elétricos, tipicamente alimentados por catenária (fiação aérea), mas alguns por terceiro carril; havendo, no entanto, outros a diesel (ex. South Jersey Light Rail).
Os sistemas de light rail são geralmente mais baratos de construir que, por exemplo, os de metropolitano ou do tradicional trem suburbano ou comboio suburbano. Para além disso, aqueles têm maior flexibilidade em curvas apertadas.
Os carros elétricos tradicionais e os veículos de light rail são usados em várias cidades pelo mundo, pois estes permitem transportar um maior número de pessoas que qualquer autocarro. A somar a isto ainda outras vantagens: produzem menos poluição e barulho, em muitos casos mais rápidos e numa emergência são mais fáceis de evacuar do que outros meios de transporte do metropolitano. Muitas linhas modernas de light rail aproveitam antigas linhas de comboios. Exemplos disso mesmo