Vivi Pode Voar
012.328.050-84/022.213.830-01/955.378.480-15
INTRODUÇÃO: O presente trabalho foi desenvolvido em uma turma de 15 crianças de berçário II, turno tarde, com idades entre 1 e 2 anos. O principal objetivo da atividade foi levar as crianças a conhecerem a história da princesa da obra “Vivi pode voar”, de Perla Santos, inspirada na vida da menina Raissa Victória, de São Luís Gonzaga, portadora de Epidermólise bolhosa¹ desenvolvendo noções de solidariedade e afetividade e aceitação das diferenças individuais de cada criança.
METODOLOGIA: A rotina do berçário II pela parte da tarde dispõe de um primeiro momento de acolhida, onde são oferecidos brinquedos e é feita uma interação entre os colegas na primeira meia hora de atividades. Nesse momento observamos haver na sala certa separação de algumas poucas crianças que socializavam entre si, porém não demonstravam interesse em aproximar-se dos demais, e quando havia tal aproximação era com certa agressividade e agitação. Outro momento observado foi na hora de dar a mão para ir para o lanche, onde ocorria certa resistência de alguns colegas por outro colega pelo fato de ele ser mais moreno um pouco. Nesse momento percebemos a importância de serem trabalhadas as diferenças e a solidariedade, dando atenção especial á questão afetiva, pois mesmo sendo pequenos, tais sentimentos devem ser constantemente estimulados. Durante três dias apresentamos propostas de trabalho onde o foco central foi o estímulo da aceitação das diferenças que cada criança tem. Sendo assim, no primeiro dia formou-se um círculo, onde foi contada a história, e com a ajuda de fantoches recriou-se o cenário do conto, provocando as crianças a imaginarem situações, e aceitarem as diferenças que possam existir no cotidiano escolar, dando ênfase ao carinho e respeito desde muito cedo. Devido à maioria das crianças possuírem pouco desenvolvimento na linguagem, a oralidade foi muito explorada nesse momento com constantes conversas,