Viver em amsterdão
Estranhamente.... não estranhamente, talvez surpreendentemente, quase todas as semanas tenho recebido emails de portugueses, ainda em Portugal, que querem “dar o salto” para fora e me colocam algumas questões praticas sobre a vida cá. Ou porque descobriram este blog, ou por via do Mind this Gap, onde postei a minha experiencia.
Algumas coisas vou contando aqui ou deixando transparecer das minhas aventuras diárias e do meu dia-a-dia, mas obviamente as descrições de determinados aspectos ficam de fora. Assim, decidi resumir algumas “informações úteis”.
Espero que estes dados sejam úteis a quem procure esclarecimento. Se precisarem de mais informação, mandem e-mail que eu tento responder.
Aviso prévio: tudo e feito por marcação. Em lado nenhum se pode simplesmente aparecer, tirar um numero e esperar. Sem marcação, não há nada para ninguém....
Burocracias:
Há uma paragem obrigatória, sem a qual nada feito para arranjar emprego. Ter um Sofi number (numero de SS e NIF num só). Mas para as autoridades locais darem o Sofi number tem de ser ter morada e contrato de trabalho, o que as vezes se pode tornar um pouco complexo de gerir em termos logísticos.
Passo seguinte, abrir conta bancária. Só e preciso o Sofi nr. e comprovativo de morada.
Depois, proceder ao registo na Câmara Municipal (quando se tiver casa, claro), dando a conhecer que se esta a viver em determinado sitio (para efeito de pagamento de impostos) e para tudo estar ok, mesmo não sendo obrigatório para nós, convêm ir também ao IND (serviços de emigração e legalização), depois de já se ter trabalho e caso se fique mais de três meses.
Facultativamente, mas será aconselhável, ir ao Consulado informar o Estado que estão por ca... (compreendo melhor agora as filas a porta do SEF na Ant. Augusto de Aguiar...). Nem imaginam o que e se forem dos EUA... um pesadelo!
Alojamento e despesas associadas:
O preço das casas varia muito conforme a região do Pais. Em Amesterdão,