Vitamina K Uma Perspectiva Alternativa
A obstetriz Sara Wickham traz uma necessária atualização ao debate sobre a vitamina K profilática
AIMS Journal, Summer 2001, Vol 13 Nº 2
As mulheres grávidas hoje em dia encaram toda uma série de escolhas, desde onde darão à luz, até quem cortará o cordão que as conecta aos seus bebês. No século XXI, uma enorme variedade de intervenções também está disponível, e muitas delas tornaram-se uma ‘rotina’ nos cuidados e experiência oferecidos às mulheres.
Uma dessas escolhas diz respeito a se a mulher gostaria que o seu bebê recebesse vitamina K, seja por via oral, seja por injeção intramuscular. Esta tem sido uma opção na maior parte dos lugares há mais de trinta anos, e é percebida pela classe médica como uma medida profilática importante para prevenir a doença hemorrágica do recémnascido.
As evidências usadas pelos médicos (e obstetrizes) para fundamentar seus argumentos a favor da administração de vitamina K em todos os bebês estão amplamente disponíveis – e serão repetidas muitas vezes às mulheres que estão pensando em rejeitar essa intervenção. Por causa disso, não há muito sentido em repeti-las aqui. Ao invés disso, gostaria de apresentar alguns dos argumentos ‘alternativos’, na esperança de oferecer uma perspectiva alternativa que possibilitará às mulheres enxergarem ambos os lados do debate e tornarem-se mais capazes de fazer escolhas informadas sobre o assunto.
A informação que a maioria das mulheres recebe é mais ou menos a seguinte:
Neste hospital ministramos vitamina K em todos os bebês. A razão é que todos os bebês nascem com níveis baixos de vitamina K. Os bebês precisam da vitamina K para prevenir a doença hemorrágica, a qual pode trazer graves complicações. Também há baixos níveis de vitamina K no leite materno, portanto caso você opte por vitamina K oral e estiver amamentando, seu bebê precisará de três doses de vitamina K ao invés da dose única recebida pelos bebês alimentados com leite artificial. (O
leite