Visões de sustentabilidade dos atores da cadeia produtiva dos produtos florestais não-madeiráveis
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As zonas, conceituadas como áreas com características homogêneas, foram estabelecidas em função dos seus meios físico e biótico, correlacionados aos aspectos socioeconômicos, decorrentes da ação antrópica, tendo sido definidas sei zonas: a zona 1 foi indicada para intensificação da exploração agropecuária, destinada ao desenvolvimento de atividades agrícolas, pecuárias e agroflorestais; a zona 2, recomendada para o desenvolvimento de atividades agropecuárias e consórcios agroflorestais, priorizando-se os pequenos produtores organizados em comunidades; a zona 3, definida como a zona ribeirinha, sendo recomendado o aproveitamento de várzeas e terras firmes marginais aos rios, principalmente o Mamoré, o Madeira e o Machado, para atividades agroflorestais e pesqueiras, a zona 4, destinada ao extrativismo, vegetal e de essências florestais, como castanhas, gomas, óleos, frutos e raízes, mediante manejo dos recursos naturais; a zona 5, destinada ao extrativismo madeireiro, também com manejo adequado dos recursos florestais; a zona 6 definida como zona de ecossistemas frágeis ou muito frágeis, destinadas à preservação e/ou conservação, incluindo as unidades já existentes e as terras indígenas legalizadas.
O resultado foi a definição de três zonas para todo o Estado, sendo a primeira divididas em quatro subzonas, a segunda em duas e a terceira em três. Esta divisão teve como base os critérios a seguir: As áreas com alto nível de ocupação humana e alto potencial natural (solos com boa aptidão agrícola e com baixa susceptibilidade à erosão), onde o uso da floresta natural já não pode ser feito,dado o elevado nível de an-tropismo, foram destinadas à consolidação de atividades socioeconômicas. Estas são as características da subzona 1.1. Quando não existe médio nível de ocupação humana (potencia social), todavia, em processo acelerado de ocupação agropecuária, com conversão da floresta, mas ainda predominando a cobertura florestal natural, onde a aptidão agrícola