Visão e ações para o desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento sustentável continua sendo um dos movimentos sociais e processos mais importantes das últimas décadas. Esse conceito surgiu em meados dos anos 80 e pode ser descrito como: “[...] um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro [...] é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades (IBGE, 2002).” A noção de desenvolvimento sustentável, no entanto, utilizada para subsidiar ações conservacionistas originou-se de uma discussão mais geral relacionada ao confronto entre a necessidade de crescimento econômico e a necessidade de conservação dos recursos naturais (Castells, 2000; Foladori e Tommasino, 2000; Nobre, 2002). Também podemos dizer que “ esse conceito foi decisivo para se repensar as dimensões do desenvolvimento e para a conscientização da sociedade, questionando se as práticas econômicas e sociais desenvolvidas até então não estavam limitando a capacidade dos ambientes naturais de suportar a vida no planeta[...]” (WEBER, 1997).
Estudos e ações, dessa forma, foram realizados buscando implantar e aperfeiçoar o desenvolvimento sustentável na sociedade. Um desses estudos foi realizado por Elkington (1994), trazendo o conceito Triple Bottom Line, conhecido por 3P (People, Planet e Profit) ou PPL (Pessoas, Planeta e Lucro), que analisa aspectos econômicos, ambientais e sociais; cujos propósitos são a criação de empreendimentos viáveis atraentes para os investidores, analisar a interação de processos com o meio ambiente sem lhe causar danos permanentes e estabelecer ações justas para trabalhadores, parceiros e sociedade. (Oliveira, L.R.d; Medeiros, R.M.; Terra, P.d.B.; Quelhas, O.L.G., 2011 ). Para que seja possível, no entanto, o