visão de Hegel sobre o trabalho
Para Hegel somente por meio de seu trabalho que o homem pode realizar plenamente suas habilidades em produções materiais, ou seja, o trabalho é a essência do homem.
O conceito de trabalho é apresentado por Hegel como a mola que impulsiona o desenvolvimento; afirmando que o trabalho é o núcleo que através dele é possível entender as formas complicadas da atividade criadora do sujeito humano.
Segundo Hegel foi através do trabalho que foi possível existir a relação sujeito-objeto.
Com o trabalho surge à oportunidade do ser humano atuar em contraposição à natureza, o homem não deixa de ser um animal, de pertencer à natureza; porém já não pertence inteiramente a ela, o trabalho proporcionou ao homem certa autonomia diante da natureza.
O trabalho é a “chave” para compreendermos o que é superação dialética. Hegel usa a palavra suspender em três sentidos diferentes ao mesmo tempo, para expressar a sua concepção de superação dialética; primeiro sentido: negar, anular, cancelar, segundo sentido: erguer alguma coisa e mantê-la erguida para protegê-la, terceiro sentido: elevar a qualidade, promover a passagem de alguma coisa para um plano superior, suspender o nível. Para Hegel a superação dialética é simultaneamente a negação de uma determinada realidade, a conservação de algo essencial que existe nessa realidade, a conservação de algo de essencial que existe nessa realidade negada e a elevação dela a um nível superior.
Para Marx, a dialética de Hegel estava de cabeça para baixo.
Marx e Hegel viveram de maneiras totalmente opostas, o primeiro, viveu uma vida de privações, sentindo na própria pele os problemas de sua época - pobreza, fome, condições precárias de trabalho, etc. - ligou-se bem cedo ao movimento operário e socialista, lutou ao lado dos trabalhadores; o segundo teve uma vida totalmente diferente, era de família abastada, nunca