Visita à pinacoteca
Arte acadêmica caracteriza um estilo artístico que começou na Europa, que se manteve durante os séculos XVII e XIX, a ideia era manter as regras formais e técnicas lecionadas nas academias de pintura. Havia padrões estéticos da Academia Belas Artes a serem seguidos, sendo assim, o artista não tinha liberdade para imitar a realidade, mas sim recriar o que achava belo. Em 1816, tendo como influência essa arte, o academicismo foi iniciado no Brasil, no período do Neoclassicismo (com isso absorveu estéticas românticas, realistas e simbolistas), com a Vinda da Família Real para cá. Teve início com a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios fundada por Dom João VI, em seguida surgiu a Academia Imperial de Belas Artes, e por fim com a Escola Nacional de Belas Artes, mas essa já no período republicano. A partir daqui falarei sobre a minha visita à pinacoteca, que fica localizada na Praça da Luz, próxima à estação Luz do metrô. Ela é dividida pelas exposições; eu fui ver sobre a Arte no Brasil, exposição que ocupa todo o segundo andar. Fiz uma visita monitorada para saber mais sobre o academicismo. As obras estão bem divididas em seus períodos históricos, em sua maior parte quadros, mas também algumas esculturas. Achei interessante ter essa proximidade com as obras, conhecer melhor; também fui atrás de ver a exposição “Um imaginário paulista”, pois sou apaixonada pela cidade, e foi algo que me chamou a atenção. Pensando no academicismo brasileiro, escolhi a obra “Leão”, do pintor Pedro Américo. Sim, uma obra simples, pintada com óleo sobre madeira, numa tela de 18,5 x 27,2, criada em 1956. A obra é apenas um leão, deitado entre as pedras; as cores presentes são o bege das pedras, e o marrom quase laranja do animal. Vou explicar porque escolhi essa obra, o pintor recriou aquilo que achava belo, e essa é uma arte que eu aprecio, fico encantada por esse tipo de figura, é o que eu acho bonito. Uma obra que não ganha tanta atenção