visao funcional
Lydia C. Marques Barbieri
-baseado nos trabalhos de Jane N. Erin e Beth Paul- (AFB- American Foundation for the Blind)
Para uma completa avaliação da visão funcional da criança com baixa visão é necessário que o professor avalie como o aluno usa sua visão em atividades ordinárias, assim como seu potencial em desenvolver novas capacidades visuais. O exame na clínica de visão subnormal nem sempre indica todas as possibilidades visuais da criança em razão de se utilizar de procedimentos que a criança não está familiarizada.
È importante o professor observar o comportamento visual da criança em situações familiares, sob diversas condições de iluminação e em situações que envolvam objetos em movimento. Para que o professor atinja seus objetivos instrucionais na educação do aluno com baixa visão é necessário:
Identificar as competências visuais com e sem auxílios ópticos
Identificar tarefas visuais que devem ser apreendidas
Obter informações do aluno e de outros profissionais da equipe sobre o uso da visão
Identificar as preferências ambientais do aluno
Ajudar o aluno a encontrar meios de aliviar a fadiga ou o desconforto visual
O professor deve observar o aluno em diferentes ambientes como classe de aula; ginásios, ambientes não acadêmicos, em atividades extra curriculares, em atividades sociais. O professor deve perguntar-se como o funcionamento visual do aluno varia de acordo com a iluminação, familiaridade, contraste, tempo e outros fatores? Quais as atividades que tem dificuldade em usar a visão e as que realizam com facilidade? O professor antes de iniciar sua avaliação deve obter o máximo possível de informações sobre as avaliações médicas da clínica de baixa visão, sobre o desenvolvimento geral da criança e outros comprometimentos associados, além da etiologia do comprometimento visual, seu início e prognóstico. Estas informações são cruciais