Virus
Há várias teorias para a origem dos vírus.
Este é um assunto bastante especulativo pois não há presença de registos fósseis. São muito antigos e o facto de possuírem funções homólogas entre eles (que infectam os 3 domínio da vida (Eukarya, Bacteria, Archeae) indica que a sua origem é anterior ao último ancestral comum, ou LUCA (Last Universal Common/Celullar Ancestor).
Outro ponto que torna difícil construir uma história dos vírus é o fato de não terem um gene em comum, ao contrário de todos os organismos, que derivam do LUCA. Como os vírus não partilham um gene torna-se impossível construir uma árvore filogenética. Assim, as teorias sobre a origem e evolução dos vírus são baseadas na análise comparativa de genomas virais e de l tendo por base aproximações matemáticas a uma realidade que não se conhece.
Hipótese 1:
Nasceu na década de 1920 e apresenta a ideia de que os vírus evoluíram de moléculas primitivas com propriedades auto-replicativas juntamente com as células. Em co-evolução as moléculas primitivas puderam explorar o nicho parasitário nas primeiras células. Esta ideia é apoiada por evidências de que moléculas de RNA apresentam potencial auto-catalítico.
Os viróides são agentes patogénicos de plantas e são compostos por uma pequena molécula de RNA fechada. Estas estruturas podem formar extensas estruturas secundárias. Replicam no núcleo ou nos cloroplastos ao usar a maquinaria de replicação da célula hospedeira. Os viróides podem ser os “fósseis” moleculares do mundo pré-biótico baseado no RNA.
O problema desta hipótese é que não há replicação sem células e torna-se difícil imaginar um vírus anterior às células que os replicam.
Hipótese 2: Compartimentação
A segunda hipótese foi proposta por Koonin e Martin, em 2005. A ideia remete para origem em compartimentos. Os vírus terão surgido como conjuntos de elementos auto-replicativos com origem em compartimentos inorgâncios. Os compartimentos abióticos terão