Virtude - Humildade
Ser humilde é amar a verdade mais que a si mesmo. A humildade é a virtude da dúvida, duvidando até de si. É a tristeza que nasce quando o homem reconhece sua fraqueza e impotência. Ela é mais útil do que prejudicial, ajudando o indivíduo que usufrui dela ter uma vida mais racional.
A humildade humana nasce quando se assume sua impotência diante de uma força mais potente, deixando de amar somente a si para amar algo que considera mais potente. Assim como as outras virtudes, a humildade é o estado equilibrado de dois sentimentos. Se faltar, considera-se vaidade. Se sobrar, considera-se um complexo de inferioridade.
Quando se considera inferior, é privado de algo que é lhe é digno, é ignorar seu valor, e nunca acreditar em si mesmo. Porém o vício da humildade, a baixeza, não é fatal, pois mesmo assim existe uma coragem para combater a tristeza causada pela impotência. Kant trás a falsa humildade ( baixeza) que é contra a honra, que é mais um vício do que uma virtude. A verdadeira humildade é ser consciente do seu pequeno valor moral em relação à lei.
Humildade não é a razão para o homem se curvar e humilhar-se diante do outro. Isso é indigno. A humildade não é humilhação e não tem nada a ver com ela. Aqueles que se passam por mais humildes e se humilham, são os que mais invejam e têm ambições.
A Humildade é uma virtude contraditória, pois não se pode admirá-la por sua existência, sem contradizê-la. Um exemplo dela é a minhoca: quando pisamos nela, ela se enrola toda, porém nesse ato ela está diminuindo a chance de ser pisada novamente. De acordo com Descartes, os mais generosos