Virtualização
A virtualização é um processo que visa à diminuição dos desperdícios de recursos computacionais. Há com isso, uma grande redução dos custos operacionais, além de que se tornou algo financeiramente vantajoso, pois uma máquina poderá suportar várias tarefas até então distribuídas por várias outras.
2. Tipos de Virtualização
2.1. Virtualização Total
Neste tipo de virtualização, toda a interface de hardware é simulada para todos os sistemas operativos hóspedes, sendo este ambiente emulado de hardware referido como sendo uma VMM (Virtual Machine Monitor). Para realizar toda essa emulação, o software de virtualização, também chamado de hipervisor, cria um dispositivo de hardware artificial que contém tudo o que necessita para operar nesses sistemas hóspedes. As aplicações que são executadas em cada sistema operacional visitante são feitas em ambientes totalmente isolados, logo podemos ter vários servidores em uma única máquina, sendo eles totalmente independentes uns dos outros. Esses sistemas operativos hóspedes não sabem que estão sendo virtualizados, logo não requerem nenhuma modificação. Quando o sistema operacional hóspede faz chamadas de sistema para o hardware emulado, o hipervisor redireciona essas chamadas para o hardware real. A figura a seguir mostra como está organizada, em níveis, a virtualização total.
Temos como exemplos de tecnologias que utilizam este tipo de virtualização: Microsoft Virtual PC e o VMware Server.
2.2. Paravirtualização
A paravirtualização é tida como uma alternativa à virtualização completa. Nela, não há emulação de um hardware e o sistema é modificado para chamar a VMM sempre que for executar alguma instrução de alto nível, portanto, todos os sistemas operativos hóspedes compartilham os recursos do sistema. Como o Kernel do sistema é modificado, as instruções que seriam executadas no anel 0, são agora passadas para o hipervisor, sendo essa chamada de hipervisor chamada de hiperchamada ou hypercall. Instruções mais