virando a propria mesa
O autor pretende passar através de sua experiência uma forma diferenciada para cada administrador de empresas, de cada ramo de atividade seguido por uma organização, de acordo com sua necessidade e sua realidade para que sua empresa evolua conforme o ambiente que a cerca.
Semler trata do assunto do livro “Virando a própria mesa” como se fosse fácil colocar em prática em qualquer empresa, para qualquer situação, assim acaba parecendo que a resposta dos problemas da empresa está nos colaboradores e no desleixo sobre as teorias do passado entre elas a de Taylor e Ford.
Algumas atitudes de Semler, entre elas a do paternalismo, são de grande utilidade sobre uma empresa familiar, é muito claro que isso pode ser muito prejudicial á empresa em grande período, onde os filhos podem não saber muito e não se interessar pela empresa, enquanto se podem ter funcionários capacitados que não exercem a função por uma hierarquia tola.
São ilusórios alguns fatos que Semler relata, como a total liberdade dos colaboradores dentro da empresa, a relação com os grevistas, etc. O Semler passa uma certa euforia em suas experiências que nos leva a imaginar o programa descrito nas empresas.
Por outro lado, os relatos de Semler sobre a realidade do mercado atual, em algumas atitudes tomadas por ele em sua experiência na Semco S/A, nos levam haver como é importante saber negociar e administrar, ver a possibilidade de investir, essas atitudes foram um exemplo da arte de administrar.
O livro se refere mais a um administrador com sucesso do que uma visão voltada para a administração de empresas familiares, com exceções, como o desprendimento necessário entre a empresa e a família para que a empresa evolua.
Semler é contra as empresas brasileiras ficarem imitando os modelos de fora, da Europa ou os antigos, para ele quem agi dessa maneira está fadado a um modelo em extinção.
Semler mostra que é contra principalmente por motivos culturais que ele