Violência

Violência nas metrópoles
A violência é a evolução da agressividade observada em humanos e animais que se encontram sob ataque ou forte pressão emocional. Sua incidência tem crescido a níveis assustadores na sociedade brasileira, principalmente nas grandes cidades, onde as desigualdades sociais, o estresse, a correria, o individualismo são marcantes.
No trânsito, os acidentes, as brigas, a impaciência e a falta de cordialidade constituem o programa de milhares de pessoas que trabalham, estudam ou simplesmente passeiam nas metrópoles. É bastante comum o carro transformar-se em arma nas mãos de indivíduos alcoolizados ou estressados. Além disso, assaltos à mão armada aterrorizam os motoristas mais distraídos e cansados de um dia todo de trabalho.
O abandono da grande massa de pessoas nas regiões pobres e a má distribuição de renda no Brasil são responsáveis pelo aumento da violência, que atinge diferentes faixas etárias. Entre os jovens, os níveis são maiores, pois grande parte deles não tem acesso à educação, nasceu em um ambiente violento e encontra-se privada de saúde de boa qualidade, de moradia digna e segura, de transporte confortável etc. O tráfico de drogas é o maior vilão à integridade física e moral desses jovens, sendo uma forma de obter dinheiro em curto prazo.
Outro fator da violência é o de pensar em si próprio como ser superior aos demais e o único com direito a uma boa vida, causando a partir desse pensamento a intolerância ao próximo. Essa intolerância é o que gera o preconceito contra negros, homossexuais e religiosos de diferentes religiões.
Para reduzir os índices de crimes e infrações o melhor a se fazer é investir e melhorar os serviços básicos de sobrevivência e subsistência: saúde, educação, transporte, habitação e segurança. Também planejar o crescimento das cidades, incentivar ações para recuperação de jovens infratores – os presos, no geral -, barrar qualquer forma de preconceito, em resumo, humanizar as metrópoles