Violência trangeracional
Licenciatura em Serviço Social
2011/2012
Unidade Curricular: Vitimologia e Comportamentos de Risco
VIOLÊNCIA TRANSGERACIONAL
Docente: Joana Fernandes
Discentes: Vânia Sousa, nº 32462
Cátia Barbosa, nº. 34238
Ana Alves, nº. 35028
Carla Alves, nº 35030
Elisabete Monteiro, nº. 35035
Paula Martins, nº. 35037
Vila Real, Maio de 2012
Caracterização do contexto
A primeira abordagem ao Bruno e aos seus familiares foi efetuada na residência da família, com o consentimento livre e esclarecido, de ambos os progenitores. Os restantes acompanhamentos aos progenitores foram também na residência. Já em relação ao contato com o Bruno os mesmos deram-se em cafés da zona de residência.
Este trabalho apresenta uma intervenção iniciada através da elaboração de inquéritos por questionário e entrevista a uma vítima de violência no namoro, Carolina e ao seu agressor, Bruno.
No decorrer da nossa intervenção Bruno foi violentamente agredido pelo seu progenitor, tendo esse episódio culminado nas urgências hospitalares e o caso sido sinalizado, pelos médicos, à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). O processo deu origem a uma audiência em tribunal, onde o Juiz, juntamente com uma assistente social, o Bruno e os pais assinaram um acordo, comprometendo-se o progenitor a não voltar a usar violência física sobre o menor e a levantar alguns castigos que até então tinha imposto. Por sua vez Bruno comprometeu-se a estudar mais e a elevar as notas por ter sido este o motivo que gerou toda a situação de violência.
Esta situação levou a que alterássemos o tema do nosso trabalho, deixando a violência no namoro e passando o mesmo a incidir sobre a violência transgeracional.
A violência perpetrada a Carolina, não era mais do que um sintoma, e este mesmo sintoma constituiu a expressão de uma disfunção familiar. Bruno é então portador do sintoma, mas a causa do problema são as disfunções