Violência Psicológica Contra Crianças Nas Interações Familiares: Problematização E Diagnóstico
Violência Psicológica Contra Crianças Nas Interações Familiares: Problematização E Diagnóstico
VIOLÊNCIA E VIOLÊNCIA FAMILIAR
Pela Organização Mundial de Saúde –OMS, violência é qualquer ato que no fim resulte em lesão, morte, dano psicológico, desenvolvimento ou privação e a isso classificada em tipos e categorias. Essas categorias estão relacionadas como autoinfligidas, interpessoal, coletiva. O texto trata da violência interpessoal, que é a que ocorre no âmbito familiar, chamada de violência intrafamiliar, entendida como ocorrida entre cônjuges, parentes e fraternos, através e percebidas pelos comportamentos agressivos, de negligencia e abusos.
No texto identificamos o termo retroalimentação sobre a violência intrafamiliar, que significa as crianças e adolescentes como sendo as maiores vítimas, já que uma vez vítima num lar violento tendem a reproduzir os mesmos comportamentos (dados do IBGE de 2002).
Agora, de acordo com os pesquisadores Guerra (1998) Rosa (2004) Alberton (2005) e Mynaio (2006), a violência é classificada em 4 categorias:
a) Física: uso de força que impõe leve dor ou até um assassinato, da qual inclusive, se encontra o maior número de pessoas;
b) Psicológica: agressão verbal ou gestual fere moralmente, privação de afeto, atenção, cuidado, conforto e bem estar;
c) Sexual: é utilizado o jogo sexual entre menores de 18 anos, com finalidade de estimulação na obtenção de prazer sexual
d) Negligência: omissão, ausência, recusa de cuidados necessários a quem deve atenção e cuidados.
Cruz e Maciel (2005) deixam claro em seu texto que todas essas formas de violência geram constrangimento, desconforto, sofrimento, tensão e estresse, o que torna a pesquisa referenciando a violência psicológica bastante necessária e relevante, e ainda, que ela não está vinculada à violência física, sendo assim, de difícil identificação como também de aponta-la no âmbito intrafamiliar acometida às crianças.