Violência doméstica

Violência doméstica

Não há a necessidade de se ficar destacando a importância do combate à violência doméstica, é um problema que persiste fruto do pensamento retrógrado de que o homem é o chefe e provedor da família, e que os demais integrantes da família em seus atos ou pensamentos, não deve haver algo relevante.
As consequências da violência doméstica para os integrantes da família podem ser irreversíveis, tanto no âmbito psicológico quanto físico, que devido ao sofrimento indescritível, acaba denigrindo a imagem de que a família seria um local “sagrado” desprovido de qualquer conflito. Justamente com essa vergonha de manchar a imagem de sua família, na maior parte dos casos as vítimas, que na maioria das vezes é mulher, acaba se tornando omissa, com baixa autoestima devido às agressões psicológicas de seu parceiro. Havendo uma relação de dependência da vitima com o agressor, essa relação conflitante no lar, pode se estender até a morte, caso as autoridades competentes não tomem conhecimento. Com esse aliado poderoso, os agressores sustentam suas ações, devido ao medo, vergonha, e muitas vezes um falso sentimento de culpa. Com ênfase nesses pequenos detalhes as pessoas que convivem com possíveis vitimas precisam estar atentas aos sinais, pois as vítimas pedem socorro não só através de suas vozes, mas através da linguagem corporal, de ações e de comportamento que indicam que alguma coisa não está bem.
Apesar da sociedade praticamente só ouvir falar em casos com violência contra a mulher, à violência doméstica agrega diversos segmentos poucos difundidos, como violência de adolescente contra os pais ou avós.
Iniciando desse pressuposto, pode-se afirmar que um ambiente familiar inadequado e desequilibrado, pode afetar o desenvolvimento físico, mental e emocional dos membros que há integram.
Com ênfase nesse conceito é que se devem tomar iniciativas de ações de combate à violência doméstica, que várias famílias com medo de desestruturar o padrão familiar,