Violência Doméstica no Brasil
Brasília, 14 de Junho de 2013
Índice
1. Introdução
2. Desenvolvimento
2.1 Dados e estatísticas a respeito da violência contra às mulheres no Brasil
2.2 A Lei Maria da Penha e o combate à Violência Doméstica
2.3 Lado emocional da vítima e agressor
3. CONCLUSÃO
1 INTRODUÇÃO: Neste momento, uma mulher sofre com a violência no território brasileiro. E o autor dessa violência não está na rua, e sim ao lado, na casa da vítima, dormindo com a mesma. A violência doméstica assusta as mulheres há tempos, e com dados estarrecedores se tem a confirmação da fragilidade das mulheres e a legitimação de qualquer ato que coíba esse tipo de violência, como já é previsto pela Carta Magna brasileira. Foi a partir de 1970 que este tipo de violência, já existente, começou a ganhar repercussão e visibilidade midiática, principalmente por causa das organizações a favor dos direitos das mulheres, como a Marcha das Vadias (organização feminista que em 2013 veio com o tema justamente ligado à violência doméstica e denúncia de agressores), e da redefinição da mulher no âmbito familiar e social, alcançando postos até então vedados somente aos homens. Sendo assim, essa violência, até então enclausurada e silenciada no interior das casas, começa a ganhar destaque e preocupação pública. A tradição e costume da obediência da mulher ao homem (ao pai, e logo depois, ao marido) foi, com o tempo e por todos os motivos citados anteriormente, alterada. Hoje, homens e mulheres são iguais perante a lei, conquanto não há lei que altere o costume e tradição de um povo. E é nesse momento que entra o papel do estado, em promover medidas que possam, não apenas teoricamente, promover a igualdade de gênero. Assim, ao longo deste trabalho, abordaremos a violência doméstica brasileira em toda sua dimensão e esfera: leis e medidas governamentais que a impeça, além de todos os