Violência domestica

Violência Domestica

A violência domestica contra a mulher não é um acontecimento dos dias atuais. No entanto, na atualidade, graças a organização do movimento de mulheres, essa questão tem tido maior visibilidade, tanto pelo aumento das denúncias, quanto pelos avanços na legislação atual que a reconhece como crime. Uma incursão conceitual e histórica no tocante á violência identifica as violências contra a mulher relações familiares, em especial, no espaço doméstico local e como resultado de relações de poder. Em relação a esse tipo de violência, o que se percebe é que ela geralmente acontece por um longo ciclo se agravando com o tempo. Na maioria das vezes, as mulheres violentadas são dependentes economicamente de seus parceiros, por isso sofrem caladas essas violências, onde prevalece a lei do silencio. No entanto, a violência domestica é equivocadamente definida pelo “lócus” onde se realiza: a casa. Embora a violência esteja muito presente no cotidiano das mulheres, das formar mais sutis ate a morte, o combate e a prevenção apenas recentemente passarem a fazer parte da agenda do poder publico no Brasil. A violência domestica e sexual ainda não é dimensionada em sua real magnitude e gravidade; ainda permanece camuflada no interior das casas das brasileiras. A violência não é esporádica. Ela é recorrente, socialmente tolerada e escondida pela mulher por medo ou vergonha. Caracteriza-se por várias formas e nuances: agressão física, abuso sexual, violência psicológica, negligencia, abandono, maus tratos. Pode ser praticada por um ou mais autores com laços familiares, conjugais, outro parentesco, ou com vinculo afetivo com a vitima. Atinge mulheres de qualquer raça, de qualquer idade ou fase de