VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL
1. Introdução
2. Evolução histórica da Violência contra a mulher
2.1 A violência contra a mulher após a década de 50
3. Tipos de violência contra a mulher
4. A diferença da violência contra as mulheres na cidade e no campo
4.1 Dados estatísticos da violência contra a mulher na cidade e no campo
5. Emancipação da Mulher
5.1 Criação da Delegacia Especializada de Atendimento as Mulheres
5.2 Lei Maria da Penha e algumas inovações trazidas pela Lei
1. INTRODUÇÃO
Todos os dias tomamos conhecimento, por meio dos diversos veículos de comunicação, de histórias graves em que mulheres são vítimas das mais diversas espécies de violência.
Desde os tempos mais remotos a violência contra as mulheres já se fazia presente no Brasil, a Igreja evidentemente teve uma grande influência na ideia de submissão da mulher ao homem. Antigamente, as mulheres eram tratadas como propriedades, perdendo assim, a autonomia, a liberdade e até mesmo a disposição sobre seu próprio corpo. Nos tempos da escravatura, entre os séculos XVI e XVII, a mulher era submetida a todos os tipos de tortura, onde já demonstra a violência de gênero, naquela época. O Problema da violência inclui diferentes manifestações, tais como: assassinatos, estupros, agressões físicas e sexuais, abusos emocionais, prostituição forçada, além da violência psicológica, a violência contra a mulher vai muito além da violência física e sexual, além de desestruturar a família e deixar feridas irreparáveis.
No Brasil, a violência contra a mulher cresceu assustadoramente, tomando gigantescas proporções e apresenta um cenário que merece ser enfrentado de forma emergencial, já que provoca sérias consequências de agravos à saúde física, reprodutiva e mental das mulheres, quando não as leva ao óbito.
Em meados da década de 1980, foram criadas as Delegacias Especializadas de Atendimento as Mulheres, além de serviços voltados para a questão, como as casas-abrigo e os centros de referência