Violencia
CONTRA A MULHER
NAS LETRAS DAS
MUSICAS BRASILEIRAS
O presente trabalho tem a finalidade de analisar como se dá a dominação masculina nas letras de músicas brasileiras tendo como principal foco a violência simbólica.
É considerada violência de gênero aquela que é exercida de um sexo sobre o sexo oposto.
A violência de gênero pode se expressar nas formas físicas, psicológicas e simbólica.
Violência física: é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes.
Violência psicológica: é definida pela humilhação geralmente expressada através de palavras e atitudes repreensivas que não acarretam em agressões físicas direta.
Violência
Simbólica:
violência suave, insensível, invisível as suas próprias vitimas, que se exerce principalmente pelas vias simbólicas da comunicação e do conhecimento. O conceito de violência simbólica foi criado pelo pensador francês
Pierre Bourdieu para descrever o processo pelo qual a classe que domina economicamente impõe sua cultura aos dominados.
A violência simbólica pode ser exercida por diferentes instituições da sociedade: o estado, a mídia, a escola, dentre outros.
Em nossa sociedade prevalece a imagem da mulher como objeto sexual ou como reprodutora, submissa ao homem. Assim, seja na TV, no teatro, em revistas, na música... a banalização do corpo e do sexo feminino é bastante evidente.
Podemos citar como exemplo de violência simbólica os comerciais de cerveja onde a estrutura dos mesmo não muda: a mulher quase desnuda, a cerveja gelada e o homem ávido de sede. A publicidade associa a mulher como objeto de consumo, de prazer e lazer dos homens.
Ex.: uma mulher faz uma pequena dissertação sobre a cerveja para uma audiência masculina, incrédula de sua inteligência. Logo o malentendido se desfaz: claro, uma mulher não poderia saber tantas coisas se tivesse como mentor um homem; a mulher é engarrafada, transformada em cerveja; um mestre obsceno infantiliza e comete assédio moral