violencia
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define a adolescência como o período de vida que vai dos 12 aos 18 anos de idade. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) delimita a adolescência como a segunda década de vida (10 aos 19 anos) e a juventude como o período que vai dos 15 aos 24 anos.
A proposta para esse e protocolo, é considerar adolescência o período de vida dos 12 aos 19 anos, e jovens de 19 aos 24 anos, conforme orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria e do Ministério da Saúde.
A promoção da saúde deste grupo populacional é um importante investimento, tanto no presente quanto no futuro, e está diretamente relacionada com a participação juvenil no exercício da cidadania, especialmente no fortalecimento dos seus vínculos familiares e comunitários e das ações de educação em saúde e prevenção de agravos. No entanto, o modelo econômico adotado nas últimas décadas no qual se aprofunda a exclusão social, pode aumentar a vulnerabilidade desse segmento populacional aos mais diversificados agravos à saúde que comprometem a sua integridade. Dados epidemiológicos referentes a esta faixa etária revelam alto índice de morbi-mortalidade por causas externas (homicídios, acidentes, suicídios), além de elevado índice de gravidez e aborto na adolescência. Este último dado se constitui como um problema de saúde pública, sendo mais grave na faixa etária de 10 a 14 anos e em áreas de risco, devido às sérias conseqüências psicossocial tais como abandono dos estudos, famílias incompletas, e comprometimento dos projetos de vida.
Preocupa ainda o crescimento da infecção pelo HIV/Aids entre os adolescentes e jovens. As taxas de novos casos de infecção são atualmente maiores na população jovem, com quase metade dos novos casos ocorrendo nas idades entre 15 e 24 anos em todo mundo (USAID). Considerando que a maioria dos doentes está na faixa dos 20 anos de idade, conclui-se que a infecção aconteceu entre os 10 a 14 anos, já que a