violencia domestica
A violência contra a mulher é um fenômeno que assola o mundo inteiro (VIEIRA; PADOIN; PAULA, 2010). Trata-se de um fenômeno complexo, cujas origens remontam a ligações com fatores biológicos, sociais, econômicos e políticos; envolvendo também fatores que são aceitáveis e outros inaceitáveis em cada sociedade onde acontece recebendo fortes influências culturais. Trata-se também de um processo que está em contínua transformação.
O ato de violência direcionado a mulheres é um grave problema de saúde pública, não só no Brasil, mas também no mundo inteiro. Estudos recentes promovidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) constataram que a violência doméstica alcançaram países como o Japão, onde se registra um aumento de 15% nos casos de agressões a mulheres, ou na Etiópia, onde os casos aumentaram 71%. Violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada.” Esta é a definição prevista na Convenção Interamericana (também conhecida como “Convenção de Belém do Pará”), de 1994, documento escrito para servir como diretriz no movimento de prevenção e erradicação da violência contra a mulher. Fatores como o baixo nível socioeconômico, o baixo nível de suporte social, a raça/etnia negra, idade uso de drogas e número de filhos, contribuem enormemente para o agravamento da situação.
A violência contra as mulheres envolve situações muito diversas, e que vão desde a violência física, passando pela sexual, psicológica até a violência moral. Os agressores, na maioria das vezes, são os próprios parceiros dessas mulheres (GUEDES, 2009).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define violência como
o intencional uso da força física ou do poder, em ameaça ou real, contra si próprio, outra pessoa, contra um grupo ou comunidade, que resulte ou tenha probabilidade de resultar em injúria, morte, dano psicológico, privação ou prejuízos no desenvolvimento