Violencia domestica
Uma grande demonstração da grande incidência de violência nas análises indica que entre 12% e 25% das mulheres já sofreram ataques e violência dos seus parceiros em algum momento de suas vidas, sendo considerada a décima causa de morte em mulheres entre 15 á 44 anos no ano de 1998. A maior parte não pede ajuda. Isso acontece pelo fato de sentirem vergonha, por dependerem emocionalmente ou financeiramente do agressor, pois acham que a violência não vai se repetir, por causa dos filhos e até mesmo para não prejudicá-lo socialmente, não denunciam. O número de mulheres que denunciam ainda é baixo, talvez pelo motivo das ameaças que são suportadas por elas e pelos filhos. “A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das mulheres...”. Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres, Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas, dezembro de 1993. A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de comunidades inteira.”.
Dentro da definição do que é a violência doméstica é que foi baseado A Lei Maria da Penha 11.340 decretada em 22/09/2006 que tem o