Violencia contra muler e atuação do psicologo
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
Ana Maria Lopes
Daranna Dias
Fabiano Marques
Josiane Pimenta
Márcio Pereira
Poliana Oliveira
Thaisa Cristina
Violência contra a mulher: a atuação do psicólogo no tratamento da mulher vítima de violência
BELO HORIZONTE
2013
INTRODUÇÃO
A violência é um fenômeno socio-histórico que acompanha a evolução da humanidade, afetando a saúde individual e coletiva, o que exige a formulação de políticas públicas ou ações do Estado voltadas para minimizar o problema. A violência contra a mulher é um fenômeno complexo que tem raízes na desigualdade de gênero e constitui um sério problema de saúde pública (GOMES et al, 2012). De acordo com o Ministério da Saúde:
Violência consiste em ações humanas individuais, de grupo, de classes, de nações que ocasionam a morte de seres humanos ou afetam sua integridade e sua saúde física, moral, mental ou espiritual (Revista Pesquisa Saúde, 12 (1); 32-35, jan-abril, 2011).
Sendo assim, a violência se manifesta de várias formas e com diferentes graus de severidade. Em geral, essas formas de violência não se produzem isoladamente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).
A violência contra a mulher ocorre devido a um problema mundial ligado ao absolutismo masculino, onde mulheres de todos os tipos de cor, credo, nacionalidade, condição sexual ou social, sofrem vários tipos de violência masculina sendo ela física, psicológica, sexual ou doméstica, dentro de casa ou em lugares públicos. A pesquisa aponta que na maioria dos casos o agressor é (ou foi) namorado, marido, companheiro ou parceiro (SILVA et al, 2011).
A literatura acrescenta uma análise dos significados que os homens acusados de violência às agressões cometidas contra as mulheres têm perante a Lei Maria da Penha e as Políticas Públicas no Brasil. Os significados são subjetivos e remetem a ideias, valores, identidades e papéis sociais que circulam nas práticas