Violencaia urbana
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O aumento da violência urbana tem sido uma constante preocupação da população nas suas mais diversas classes. E pelo menos em tese, também dos agentes do Estado, cuja função é protegê-la deste mal.
No mais, à medida que a mancha criminal a passos largos tende a demonstrar determinado avanço em suas diversas modalidades, o mesmo ao que parece, não surti com igual efeito às instituições de segurança e da justiça, das quais cabe a função de criar mecanismos eficazes, cujo objetivo é conter seu crescimento e evolução.
Mesmo porque não dá para acreditar na conquista por parte das instituições de uma política que faça jus à prevenção e repressão, com escala suficiente a atenuar o avanço da onda de violência em seus mais diversos âmbitos de maneira a tranqüilizar pelo menos em parte à população, sendo que a base nacional de dados existente no Brasil, e que servem de referência para a construção de estratégias para este fim, conta apenas com uma modalidade de prática violenta, cujo crime é o homicídio.
Logo, atingir este objetivo com bases em dados pouco precisos e dos quais trazem um retrato de apenas uma parcela do problema decorre em não esperar por grandes avanços para que os números tornem-se favoráveis, e por fim resgatem a credibilidade e a confiança na ação do Estado na redução da violência urbana.
Portanto, ao que nos parece, na medida em que a população cresce em sua expansão demográfica, os nossos governantes encolhem-se nas suas funções e diminuem quanto à efetividade do alcance de seu poder coercivo, incentivando de forma direta que em muitas regiões se quer seja ele reconhecido legitimamente para tal, e muito provavelmente onde irão concentrar-se grande incidência de crimes como o homicídio.
Portanto, um evento que permite a ocorrência da instauração de um poder paralelo e marginal, que fará se valer legítimo nas mãos de traficantes e justiceiros que são na maioria das vezes, os aliciadores e/ou pais adotivos dos jovens geralmente com mínimas