VIOL ES QUE CHORAM
1 – O som
2 – Choros, soluços, gemidos, delicados palpitações de lamento.
3 – Noites de solidão e tristeza, momentos, harmonia que machucam melancolias e mágoas.
4 – a indefinição musical em que os versos não se guiam pela lógica formal, mas sim por um mundo oculto, por um senso de mistério. Versos magicamente ricos e sonoros manifestam-se a melancolia e a revolta do autor.
5 – Podemos olhar para o poema de Cruz e Sousa e confirmar os métodos da poesia simbolistas, ou seja, a sugestão de imagens, a vocação, o efeito sonoro, a policromia em meio ao mistério que costura um texto poético as raias da incompreensão, atenção exclusiva ao “eu”, explorando-o através de uma linguagem pessimista, melancólica e musical. Hão de choras por ela os cinamomos (Manoel Bandeira)
1 – Nas falas eu-lírico, quando atribui às estrelas a lua e aos arcanjos, por surgirem a elementos religiosos, sendo que a fala dos arcanjos acentua com maior precisão o tom romântico presente no poema, pois ela se refere à possibilidade de união dos amantes mesmo após a morte, enfatizando o caráter imortal do sentimento amoro, sentimento pelo amor e a morte, vinculam à ideias fúnebres, projetando sua dor na natureza em comparações, além de sua melancolia e sentimentos de autocompaixão.
2 – No poema, eu-lírico baseia-se em temas que não tratam da realidade física, mas do misticismo, das coisas espirituais, mais abstratas, trata seu sofrimento com subjetividade, sem deixar de lado a emoção, não busca a objetividade na realidade, mas sim, sensações que expliquem e se libertem de seus sentimentos e frustrações que o atormentam, não é impessoal, não faz a descrição ou referencias de cenas e objetos, enfoca também no lado sensual da mulher e tem apego com a