Vilfredo Pareto
Seguindo as pisadas do pai, formou-se em engenharia, exercendo durante vários anos nesta área, constituindo a economia um complemento. A sua dedicação a esta última surge mais tarde na sua vida, assumindo-se como um defensor do não intervencionismo do Estado no mercado.
Em 1893 foi apontado para a cátedra de economia na Universidade de Lausanne, sucedendo a Warlas. As suas principais obras baseadas nas suas aulas e com uma forte componente matemática, de certa forma reflexo da sua formação inicial, constituem um avanço nas teorias económicas. Em 1906 efectua um estudo sobre o qual formula a ideia de que 20% da população detêm 80% da riqueza. Ideia esta posteriormente desenvolvida por Joseph M. Juran “gerando” o conceito de Principio de Pareto.
Dos estudos efectuados por Pareto sobre a eficiência económica e a distribuição de riqueza, “surge” o conceito de “Óptimo de Pareto”. Um dos problemas económicos era medir a utilidade dos bens para o consumidor. Assim sendo, e considerando que só existe problema quando existe alternativas, o interesse vai para a determinação do valor relativo de cada bem.
Considerando um grupo de indivíduos e um conjunto de bens ou rendimentos afectos a esse mesmo grupo, a partir do momento em que a reafectação de recursos não permitir melhorar o bem-estar de um indivíduo sem diminuir o de outro, está-se perante um óptimo de Pareto.
x
A B
y
A título de exemplo, o ponto A corresponderia a um óptimo de Pareto, ou seja encontrando-se no limite dos recursos disponíveis implicaria que para obter mais de um teria que diminuir a afectação de outro. Quanto ao ponto B, encontrando-se abaixo deste limite a afectação de recursos implicaria o aumento de bem-estar do indivíduo sem a diminuição de