VIH-Sida
A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) matou mais de 20 milhões de pessoas nos últimos 20 anos e, até hoje, não foi possível encontrar nem uma cura nem uma vacina eficazes para lutar contra esta ameaça que afecta pessoas de todas as idades, em todos os continentes.
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que, ao entrar no organismo humano e ao penetrar no sistema sanguíneo, começa de imediato a reproduzir-se dentro dos linfócitos T4 (ou células CD4) acabando por matá-las. As células CD4 são, precisamente, os elementos do sistema imunológico que dão indicações às restantes células para a necessidade de proteger o organismo contra agentes invasores.
Sob a acção do vírus, a função de defesa fica enfraquecida e deixa a pessoa infectada, ou seropositiva, mais vulnerável em relação à actuação de bactérias e vírus, que provocam as chamadas doenças oportunistas. É o caso de formas raras de pneumonia, toxoplasmoses, candidose, meningite tuberculose e cancros como o Sarcoma de Kaposi. Estas doenças são, normalmente, a causa de morte dos seropositivos, sendo bastante raras entre as pessoas que não sofrem de imunodeficiência.
Foi precisamente a ocorrência de algumas destas doenças, nos Estados Unidos da América, entre jovens aparentemente saudáveis, que, em 1981, levou à suspeição da existência de uma nova patologia. Os primeiros casos foram detectados em homossexuais masculinos, de tal forma que a doença chegou a ser identificada como GRID («Gay-related Immune Deficiency»), antes de se perceber que a SIDA podia afectar todas as pessoas, independentemente da idade, sexo, estado de saúde ou localização geográfica.
A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.
A SIDA é uma síndrome, ou seja, de um conjunto de sintomas e sinais que não dizem