Vidros na Construção Civil
O aumento da utilização do vidro na construção civil, a partir do período da industrialização mundial, trouxe consigo problemas que precisaram ser solucionados pela indústria vidreira.
Apesar da possibilidade de trazer mais luz e da inovação estética, o vidro utilizado nas edificações até o início do século XX apresentava problemas de resistência aos eventuais esforços e sua ruptura poderia causar graves ferimentos nas pessoas. Havia também problemas quanto ao isolamento térmico e problemas de segurança patrimonial.
Esse desenvolvimento resulta, atualmente, em diversos tipos de vidro, que possuem alta resistência, segurança e permitem maior conforto térmico e acústico às construções. Avanços que não só tornaram o uso do vidro mais difundido, como propiciaram novas possibilidades para o emprego deste material na construção civil.
A partir das matérias primas sílica, alumina, cálcio, magnésio, sódio e potássio são produzidos os produtos de base: o vidro float e o vidro impresso. Esses produtos beneficiados podem ser transformados em dezenas de tipos de vidros.
A seguir apresentam-se alguns dos tipos de vidro mais difundidos na construção contemporânea.
VIDRO FLOAT
Matéria prima para a maioria dos transformados existentes no mercado, como os temperados, laminados, refletivos e espelhos, os vidros float (flotados) são assim denominados, devido seu processo de produção. São também chamados de vidro comum. Em 1952, a indústria Pilkington conseguiu produzir vidro quase tão plano quanto suas placas prensadas e polidas, a uma espessura econômica e em grandes quantidades, através de um processo contínuo, que mudou tudo.
VIDRO SERIGRAFADO
No processo de fabricação do vidro serigrafado ou pintado a quente, a imagem que se deseja aplicar ao vidro é gravada em uma tela de poliéster e transferida para a peça de vidro, por meio de emissão luminosa. Esse processo lembra o de revelação fotográfica. A