Uso de vidro temperado na construção civil
O vidro temperado tem esse nome devido ao processo que é submetido denominado têmpera, que consiste num crítico aquecimento desse material e logo seguido de um brusco resfriamento (processo parecido com a pasteurização). Esse novo vidro é indicado quando se houver a necessidade de segurança em um determinado local, pois é um vidro que reage bem quando se tem diferenças de temperatura como o exemplo uma porta de vidro de uma varanda que enfrenta ações de chuva e calor. (Figura 1)
Figura Possui como principal característica a resistência a quebra ( 600kgf/cm²), cinco vezes maior que o vidro comum. Um vidro temperado de 8 cm de espessura por exemplo, suporta o choque de uma esfera de aço de 500g em queda livre a partir de uma altura de 2 metros, resistindo também a flexão. Depois de sofrer o processo de têmpera, esse novo vidro não pode mais sofrer cortes, furações ou qualquer outro tipo de método que tente alterar o estado final desse novo vidro. Em caso de quebra ou ruptura, fragmenta-se em pedaços não cortantes e bem pequenos. (Figura 2)
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4.2 – Fabricação A fabricação desse tipo de vidro pode ser feito em dois tipos de forno: o vertical e o horizontal. Ambos têm o objetivo final de garantir o choque térmico ao vidro, mas de métodos diferentes de transporte. A têmpera vertical (figura 3), o vidro é suspenso por pinças metálicas, que garantem a elevação desse vidro até o forno. Por pregar esses vidros, acabam surgindo marcas dessas pinças no vidro, as quais provocam distorções de visibilidade. Essas marcas prejudicam o uso de vidro em alguns locais, como tampos de mesa. Esse processo também resulta em aparições de repuxo nas bordas e falta de retinilidade no produto.
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Já nos fornos horizontais (figura 4), os vidros chegam até o forno através de rolos horizontais que eliminam essas marcas de pinças, sendo o mais usado atualmente. Esse processo evita deformações pela sustentação de peso também,