vida
Esses dias, pouco antes de vir paraNova York, entrei em crise momentânea profunda. Tinham três amigas em casa que não me deixam mentir. A tpm ainda deu uma forcinha na coisa toda e me acabei de chorar algumas muitas horas. Nostálgica por um tempo que não vivi. Do que ainda me falta. Tão estranho isso… Será que vocês entendem o que tô falando?
E elas me perguntavam o que estava acontecendo e eu não sabia muito o que dizer… “Estou chegando nos trinta talvez. Deve ser isso. Trinta. Uau. Trinta é muito. E ainda não conquistei nem metade do que gostaria… Ainda me falta tanto!”. Talvez fosse isso. Talvez fosse só tpmmesmo. Talvez os dois.
E quando dizia do que me falta conquistar, tava falando da busca mais espiritual mesmo. Daquilo que não se explica, sente. Do que dinheiro nenhum no mundo compra, sabe? De você acordar todos os dias de bem com você mesma. Feliz de estar vivendo exatamente a vida que escolheu viver. Mesmo que alguns planos não saiam do jeito que sonhou. Mesmo que o tempo não seja exatamente o do seu calendário. Que demore um pouco mais. Um pouco menos. Que não venha. Ou que venha quando você menos esperar. Quando não tiver mais pensando nisso. Ah, essa é sempre a melhor possibilidade! Quando a vida surpreende!
Eu com 15 anos achava que com 30 estaria casada e com filhos. Com 20 e poucos quase casei. Com 20 e alguns sofri desesperadamente um término. E hoje com 20 e muitos quase não penso muito no amor. Eu vivo. Não deixo de viver. Mas