Vida
Disciplina: Psicologia Professora: Everlise
Equipe: Nascimento
RELATÓRIO SOBRE:
ESCRAVIDÃO NO BRASIL
Francisco Beltrão – PR – 11/06/2014
“Escravidão não é mazela do passado”
O tráfico de pessoas para trabalho escravo está relacionado ao modelo de desenvolvimento que o mundo adota. Mas a escravidão do mundo contemporâneo é diferente da que existia até o final do século XIX. O Estado garantia que: comprar, vender e usar as pessoas, era uma atividade legal. Mas é tão cruel quanto tomar do ser humano a sua liberdade e dignidade. Dizia ser mais fácil traficar uma pessoa de outro lugar que não conheça a língua e a cultura, porque ela não tem como fugir, nem pedir ajuda, pois sem passaporte, sem documentos e em outro país ela não tem como fugir, ou se livrar daquilo. Hoje, a pobreza que torna populações socialmente vulneráveis garante oferta de mão de obra para o tráfico – ao passo que a demanda por essa força de trabalho sustenta o comércio de pessoas. Esse ciclo atrai intermediários, como os “gatos” (contratadores que aliciam pessoas para ser exploradas em fazendas e carvoarias); os “coiotes” (especializados em transportar pessoas pela fronteira entre o México e os Estados Unidos) e outros que lucram sobre os que buscam uma vida mais digna.
A OIT estima que cerca de 2,5 milhões de pessoas são traficadas em todo o mundo, 43% são para exploração sexual, 32% são para trabalho escravo e 25% para ambas. No caso do tráfico para trabalho escravo, a negociação de trabalhadores rende por ano cerca de US$ 32 bilhões no mundo. Segundo estimativas da mesma (OIT), existem no mínimo 20,9 milhões de pessoas vítimas de trabalho forçado a nível mundial, aprisionadas num trabalho abusivo de que não conseguem escapar, vítimas de empregadores, contratantes ou agentes sem