Não existe ainda nenhum modelo consensual para a origem da vida, mas a maioria dos modelos atualmente aceitos baseiam-se duma forma ou doutra nas seguintes descobertas:Condições pré-bióticas plausíveis resultam na criação dasmoléculas orgânicas mais simples, como demonstrado pelaexperiência de Urey-Miller.Fosfolípidos formam espontaneamente duplas camadas, a estrutura básica da membrana celular.Processos para a produção aleatória de moléculas de RNApodem produzir ribozimas capazes de se replicarem sob determinadas condições.A arvore da vida converge todos os seres vivos conhecidos a um único ponto de ancestralidade comum.Existem muitas hipóteses diferentes no que diz respeito ao caminho percorrido das moléculas orgânicas simples àsprotocélulas e ao metabolismo. A maioria das possibilidades tendem quer para a primazia dos genes quer para a primazia do metabolismo; uma tendência recente sendo a de buscar modeloshíbridos que combinem aspectos de ambas as abordagens.De acordo com o astrônomo e astrofísico Thomas Gold, a TeoriaDeep Hot Biosphere indica que há fortes indícios de que a vida microbiana é extremamente difundida em profundidade na crosta da terra, e condizente com tal a vida tem sido identificada em vários locais no oceano profundo, ligada a emanações de gases primordiais. Essa vida não é dependente da energia solar e da fotossíntese como sua principal fonte como fornecimento de energia, e é essencialmente independente das circunstâncias da superfície . Seu suprimento de energia vem de fontes químicas, devido aos fluidos que ascendem, oriundos de níveis mais profundos na Terra. Os seres unicelulares vivendo em tais ambientes são hoje classificados em um superreino próprio, oArchaea, e pondem muito bem guardar em si os mecanismos que deram origem aos primeiros seres vivos.Segundo a teoria, em massa e volume essa biosfera profunda pode ser comparável com toda a vida de superfície. Tal vida microbiana poderia em princípio explicar a presença de moléculas