Vida
Turma 4-5
Disciplina: Bioética
O termo deficiência significa falta, abandono ou privação, e é utilizada em vários idiomas para indicar uma desvantagem que ocorre em consequência de um déficit físico ou psíquico apresentado por uma pessoa. Pode-se afirmar que 25% da população enfrentam os desafios de viver ao lado de um portador de deficiência diariamente.
Desde o início da história humana, tem sido fácil identificar, em todas as culturas, a dedicação e a assistência aos membros mais frágeis da família humana, juntamente com tentativas de práticas da eugenia, ou seja, exclusão da pessoa com deficiência, ou da segregação, realizando-se aí alguma ação assistencial em separado, distante e quase às escondidas do convívio social.
No entanto, o modo de tratar e conviver com essas pessoas mudou. Bem como a denominação de pessoas com deficiência, que de “anormal”, “excepcional” passou a “ pessoas com deficiência”, evidenciando que o sujeito quer ser consciente dos seus limites, aceita-los, integra-los à sua personalidade, não nega-los nem esconde-los.
Atualmente, esses indivíduos são encarados de duas maneiras. A primeira, desumana, propõe o aborto seletivo ou ainda a prática do “deixar morrer”. Quem propõe isso, se baseia em considerações econômicas, como limitar o alto custo dos tratamentos complexos por longos anos com a finalidade de manter vivas pessoas social e economicamente “improdutivas”. Quem raciocina assim inspira-se no modelo bioético pragmático-utilitarista, cujo principio fundamental é a análise de custo-benefício, rejeitando qualquer metafísica e desconsiderando o valor da vida humana.
Já a segunda, é a forma mais humana, e fundamenta-se no valor da vida baseando-se em três pilares: a reabilitação, a inclusão, e a prevenção.
A reabilitação compreende uma série de intervenções que tem por finalidade recuperar parcial ou completamente habilidades e funções comprometidas em