Vida e obra de eça de queiroz
Aos 16 anos ingressou no curso jurídico de Coimbrã. Na época, a faculdade era o centro das agitações intelectuais. E já sob os ideais anti-romanticos faz sua estréia em letras de imprensa no ano de 1866, nas paginas da Gazeta de Portugal. Esses trabalhos, mais tarde reunidos foram publicados com o titulo de Prosas Bárbaras. Eça faz sua primeira tentativa de romance, escrevendo O Ministério da Estrada de Sintra, em colaboração com Ramalho Ortigão, e logo depois funda com este, a revista mensal de critica social, As Farpas.
O primeiro romance português de Eça de Queirós dentro das coordenadas romancistas é O Crime do Padre Amaro, publicado em 1875, na sua primeira versão, sendo continuamente retocado até 1879, quando sai a sua terceira e ultima versão.
O talento do romancista assim revelado é confirmado com o lançamento de O Primo Basílio, seguido por outras obras queirosianas: A Relíquia, 1887, Os Maias, 1888, A Correspondência de Fradique Mendes, em 1900, A Ilustre Casa de Ramires, no mesmo ano.
O Maximo de sua capacidade e talento foi testado pelo romance A Cidade e as Serras, publicado após sua morte, o romance é sem duvida sua obra-prima quanto à perfeição estilística.
Em Paris, burguesamente acomodado, esposo e consagrado como maior escritor romancista português, Eça de Queirós vem a óbito na sua casa, a 16 de agosto de 1900.
Eça de Queirós é considerado o precursor do realismo português, em suas obras criticava a hipocrisia e o provincialismo da sociedade, alem de marcante sentimento anticlerical.
Eça preocupou-se em criar uma literatura de caráter ideológico, logo, sua descrição tornou-se precisa e atenta aos detalhes.
O que mais chama a atenção em suas obras é a diversidade de sua construção lingüística, na qual as frases são diversificadas, dando preferência a linguagem popular, aos estrangeirismos e