Vida e obra de claude lévi strauss na antropologia
NA ANTROPOLOGIA
1. INTRODUÇÃO No ano de 1908, nas redondezas históricas de Bruxelas, nascia o pai da antropologia estruturalista, Claude Lévi- Strauss. E em Paris falecia o mesmo garoto que viera a ser um grande antropólogo, professor e filósofo francês, de personalidade inerente às diversas contribuições para a história da antropologia.
O estruturalismo é uma raiz da ciências humanas e que analisa a língua, cultura, filosofia da matemática e a sociedade, voltado para o trabalho intelectual.
Lévi-Strauss é mundialmente considerado um dos maiores intelectuais do mundo. Foi professor honorário do Collège de France, membro da Academia Francesa e inclusive lecionou sociologia na recém-fundada Universidade de São Paulo, entre 1935 a 1935, onde integrou a primeira missão universitária francesa, e também cursou leis e filosofia. Suas contribuições para a antropologia são divididas em três: a teoria das estruturas elementares do parentesco, os processos mentais do conhecimento humano e a estrutura dos mitos.
"Minha carreira foi decidida num domingo de outono de 1934, às 9 horas da manhã, a partir de um telefonema."
Seus estudos na antropologia surgiram na década de 40 com trabalhos intelectuais que revolucionaram a antropologia contemporânea, e que, estes possuíam base de premissas linguísticas que deram origem a diversas teorias como, por exemplo, a teoria como a mente humana funciona, o pensamento selvagem e a mitografia. No Brasil, Lévi-Strauss viajou, observou e registrou várias tribos indígenas no interior do país, publicados no livro “Tristes Trópicos”, obra em que ele comenta que sua vocação para antropólogo nasceu nas viagens no interior do Brasil. Durante a Segunda Guerra Mundial, Lévi-Strauss foi exilado nos Estados Unidos, mas continuou estudando a antropologia, onde maior parte do tempo de seus estudos estavam voltados para o comportamento dos