Vida para o consumo
Discente: Suellen Suzai Bueno Fim
Vida para o consumo
Zygmunt Bauman O autor nos leva à reflexão sobre a pressão intolerante do modelo econômico vigente em nossa sociedade, modelo tal, que escravisa os sujeitos. A imposição capitalista é colocada de modo rígido, seu funcionamento somente funciona se todos os membros participarem, desempenhando ativamente seu papel, ou seja, o produtor precisa garantir o produto e o consumidor garantir o consumo. Infelizmente nos acostumamos com o ciclo vicioso escravista, nem percebemos as inúmeras jogadas estratégicas que são lançadas para nos atingir, e consequentemente objetivando o lucro, buscando sempre tirar mais dinheiro. A ideia posta é que somos mercadorias. Para compreendermos melhor esta dinâmica Balman cita 3 exemplos:
Primeiro, as redes sociais como uma perigosa empresa. É possível observar um grande crescimento de pessoas cadastradas em sites de relacionamento, não apenas adolescentes, mas de todas as idades preocupados em serem reconhecidos socialmente. Também a numerosa aparição destes sites, que chamam muito a atenção, e de repente perde seus clientes para outro site mais “famoso”. Por trás de tudo isto há intenções lucrativas; os donos destes sites possuem acesso às informações pessoais dos cadastrados, portanto informações valiosas, assim,a empresa que possuir mais seguidores terá uma supervalorização de suas ações, estas que estão em alta devido à quantidade de informações que possuem sobre cada pessoa que dela participa. Deste modo, ao analisarmos, somos vistos como objetos, produtos da vez. A internet entra como um serviço que promove conforto para compras e relações sociais, porém coloca em situações vulneráveis seus clientes. No segundo caso, trata-se de um software que ajuda a selecionar os clientes mais valiosos para a empresa, assim no atendimento “via telefone” por exemplo, colocariam os clientes por último na fila, atendendo aos mais importantes