Vida de professor

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA DE OPP I – ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RESENHA
MICHAEL HUBERMAN (VIDAS DE PROFESSORES – ANTÔNIO NÓVOA, 2009)

DISCENTE
BRENDA ROCHA BARBOSA

DOCENTE
MARIA LUIZA NEVES

DIAMANTINA
2011
Vidas de Professores

O ciclo de vida humana é alvo de estudo a muitos anos no que se refere às análises da socialização de adultos e das determinantes da “carreira” profissional, mas só recentemente se orientaram no sentido da docência propriamente dita. Foram realizadas análises sobre as “fases” e “estádio” no ensino e na vida dos professores em geral, questionando se todos passam pelas mesmas etapas, as mesmas crises, os mesmos acontecimentos. Será que ao longo do tempo as suas relações com os alunos mudam? A forma de ensino, o entusiasmo e a competência continuam a mesma de antes? Na verdade há várias fases, começando pela entrada na carreira que se caracteriza por momentos complicados o que se chama vulgarmente o “choque do real” a confrontação inicial com a complexidade da situação profissional, ou seja, a responsabilidade na sala de aula, alunos e programas das disciplinas. Se esta fase for positiva, prepara-se a uma fase de estabilização que significa um comprometimento definitivo, de tomada de responsabilidades, a escolha de uma identidade profissional, uma situação nada fácil, mas que para alguns tem outro significado, como, por exemplo, a pertença a um corpo profissional e a independência. A fase de diversificação representa a fase em que os professores se encontram mais motivados, mais dinâmicos, mais empenhados nas equipes pedagógicas ou nas comissões de reforma que surgem em várias escolas. Essa motivação traduz-se igualmente em ambição pessoal a procura de mais autoridade e responsabilidade, buscando novos estímulos e novas idéias. A fase de serenidade e distanciamento afetivo é aquela na qual os