Vida de manicure
“VIDA DE MANICURE”
RIO DE JANEIRO
JUNHO/2012
1 – Introdução
A partir deste trabalho, foi realizada uma análise sobre o grupo social das manicures. Para tal, foram feitas entrevistas, um estudo sobre tal grupo social, e um relatório sobre as características mais importantes da vida e do trabalho dos entrevistados e como eles costumam agir em determinadas situações. Ao final, concluo o trabalho com algumas críticas e visões sobre esse mundo de trabalho vivido por muitos brasileiros.
2- Relatório
O campo observado na pesquisa foi a Rua Gavião Peixoto em Icaraí, Niterói onde há uma grande concentração de vendedores ambulantes mais conhecidos como camelôs. Entre eles foram realizadas duas entrevistas sobre como desenvolvem seu trabalho e a como é vida social de um modo geral.
Uma das entrevistadas foi Rejane Xavier, 32 anos, divorciada e ambulante de bijuterias e acessórios. Na entrevista realizada com ela, pude observar que parece ser uma pessoa muito feliz apesar de todas as dificuldades. Ela, exerce a profissão há aproximadamente 5 anos e afirma estar nesse ramo por conseguir ganhar um bom dinheiro, o que não seria o mesmo trabalhando em outro lugar, devido a falta de estudo e poucas oportunidades. Rejane afirma que gosta de trabalhar como camelô, pois faz seu próprio horário e não tem patrão e assim ela afirma que encontrou uma forma de ganhar dinheiro sem precisar ser subordinada, porém são muitas as dificuldades enfrentadas como o peso das mercadorias, a distância de casa ao local de trabalho e principalmente a fiscalização, já que vive na clandestinidade.
O trabalho tem carga horária elevada já que trabalha de segunda a sexta das 9hs as 19hrs e sábado até às 5hrs ficando assim muito cansada. Rejane é mãe de 2 filhos pequenos e para conseguir trabalhar tantas horas é obrigada a deixar os filhos na casa de parentes tendo assim uma rotina muita intensa pois