Vida de Malinowski
Memorias de Adriana
Abrindo meu baú de lembranças...
domingo, 23 de outubro de 2011
Vida de MALINOWSKI / Difusionismo e Funcionalismo
VIDA
Doutorando-se em física e química lê o “ramo de ouro” de Frazer. Depois vai estudar psicologia experimental e história econômica com Bücher. Wundt que fora mestre de Durkheim e de Boas, e estava interessado em Antropologia, também torna-se mestre de Malinowski. A Volkerpsychologie (escola de Wundt) dizia respeito à cultura, “aqueles produtos mentais que são criados por uma comunidade de vida humana e que, são inexplicáveis em termos de mera consciência individual, uma vez que pressupõe a ação recíproca de muitos”, uma concepção que estava relacionada com a noção de “consciência coletiva” de Durkheim.
Wundt era contrário a que se descrevesse o desenvolvimento de um fenômeno cultural em isolamento, quer se tratasse de linguagem, mito ou religião, pois as “várias expressões mentais, sobretudo em seus estágios iniciais, estão de tal modo interligadas que dificilmente são separáveis umas das outras. Malinowski, passou dois anos em Leipzig. Em 1910 – troca leipzig pela london
School of Economics.
Na London school of Economics ele trabalhou sob a orientação de Westermarck, Wundt e seus discípulos estavam interessadíssimos no material australiano – como muitos outros cientistas sociais desse tempo. Em 1912 e 1913, eram publicados importantes trabalhos sobre os aborígenes australianos, não só de Malinowski e Radcliffe-Brown, mas também de autoria de Durkheim e
Freud. Na London S. of E.conomics, Malinowski encontrou-se com o desejo britânico de proporcionar apoio a mais trabalhos etnográficos.
O Governo australiano deu uma verba para que ele pudesse realizar suas investigações.Duas bolsas- Londres e L.E.E. Quando estava com 30 anos, pesquisa no sul da Nova Guiné. Em maio de 1915 – por acidente, fixou-se nas Ilhas Trobriand, ao largo da Nova Guiné.