victor lopes mota

Universidade Federal Fluminense
Educação Matemática Análise e Álgebra
Prof(a): Ana Isabel Spinola

TEXTO COLETIVO

Introdução:
O texto a seguir foi elaborado pelos alunos do curso de Educação
Matemática Análise e Álgebra, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e supervisionado pela professora Ana Isabel, que tem o intuito de abordar de maneira clara e objetiva as representações semióticas.
Baseia-se na teoria de Raymond Duval, filósofo e psicólogo de formação, autor de vários trabalhos envolvendo a psicologia cognitiva e o papel dos registros de representação semiótica para a apreensão do conhecimento matemático. Sua principal obra é Sémiosis et pensée humaine ( 1995 ).
Um diferencial importante desse trabalho, além da clareza com que o texto foi escrito, sem confundir clareza com simplismo, são os exemplos que se apresentam. Encontramos uma vasta literatura sobre o tema, mas dificilmente encontramos algum exemplo que pudesse elucidar o que são realmente as representações e como funcionam dentro da nossa área, a Matemática.
Algumas pesquisas na área da educação matemática, têm procurado trazer para o ensino a relação entre o conhecimento matemático e o tratamento da informação. Ler uma tabela, um diagrama, interpretar, analisar uma função não é tarefa tão imediata. A leitura exige certa intimidade e também domínio do modo de representação utilizado. Como compreender a complexidade de certos assuntos matemáticos?
As diversas formas de representação existentes e como elas se apresentam para o aluno e de que forma ele as percebe é o que pretendemos desenvolver com este trabalho.
Primeiramente discutiremos sobre as funções cognitivas das representações semióticas, que possibilitam a aprendizagem matemática. Em seguida falaremos um pouco sobre Duval e finalmente faremos uma análise com números complexos.

SEMIÓTICA

A semiótica (do grego semeiotiké, (arte) dos sinais, sintomas) é a ciência dos signos e da