Vicios de linguagem
* Arcaísmo -> O arcaísmo pode ser linguístico ou literário. O arcaísmo linguístico é encontrado na fala que contém traços fonéticos, morfológicos, sintáticos e léxicos que são conservadores e antigos na língua.
Há palavras dicionarizadas expressões que são consideradas como arcaísmos:
Quiçá (formado por alteração do antigo "qui sabe?"), substituído por "talvez".
Vossa Mercê, pronome de tratamento que evoluiu para a forma "você".
Há também casos de tempos verbais e formas de colocação pronominal que podem vir a se tornar arcaísmos em breve:
Uso do pretérito mais-que-perfeito (fizera, partira, amara, etc.)
Uso de Mesóclise no futuro do presente e no futuro do pretérito (far-se-á, recorrer-se-ia)
Arcaísmo Literario:
Em literatura, arcaísmo é o estilo modelado segundo os usos de uma época anterior, de modo a revivê-la ou obter algum efeito desejado. Em alguns períodos, o uso de arcaísmos torna-se moda literária. Isso aconteceu na literatura latina da época dos Antoninos e no decadentismo. Frequentemente o arcaísmo é uma consequência do purismo.4
* Anfibologia ou Ambiguidade:
* Barbarismo -> Barbarismo é o erro de pronúncia, grafia ou uso de uma determinada palavra. Quando o erro é proposital, o barbarismo é uma figura de linguagem, que pode ter função estética em uma narrativa (por exemplo, ao se representar a fala corrente de uma personagem de baixa escolaridade em determinada história). Quando o uso é acidental, o barbarismo é um vício de linguagem, pois a violação da norma culta dá-se por desconhecimento ou descuido, podendo comprometer a função comunicativa.
Ex.:
Pronúncia: "récorde" (o correto é a tonicidade no fonema "cor")
Grafia: "advinhar" (ausência da vogal "i" após a consoante "d")
Uso: na frase, "A chuva interrompeu o tráfico de veículos", tráfico foi, incorretamente, usada no lugar da palavra "tráfego".
*Cacorfato -> é