VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE EXCREÇÃO DE REMÉDIOS
O movimento da droga no organismo, desde a sua aplicação até a sua distribuição e eliminação, envolve a passagem por diversas barreiras biológicas, como, por exemplo, o epitélio gastrintestinal, o endotélio vascular e a membrana plasmática. Quando a droga atravessa determinadas barreiras até atingir o sangue (compartimento central), denomina-se o processo de ABSORÇÃO. Quando o movimento ocorre do sangue para os tecidos do corpo (compartimento periférico), denomina-se o fenômeno de DISTRIBUIÇÃO. Se o movimento ocorre no sentido oposto, ou seja, dos tecidos e sangue para fora do organismo, denomina-se
EXCREÇÃO. Estas modalidades de movimento constituem a FARMACOCINÉTICA.
As vias de administração são:
Oral - É a via mais adequada para administrar um medicamento, mas nem sempre a mais útil. Quando se escolhe esta via, deve-se deixar os animais em jejum em torno de 24h antes da administração. Para pequenos roedores existem cânulas apropriadas que consistem geralmente em agulhas de grosso calibre com a ponta arredondada, para evitar traumatismos. Este dispositivo deve ser introduzido até o nível gástrico para injetar a substância. Deve-se tomar cuidado para não injetar a substância nas vias respiratórias, para não matar o animal.
Subcutânea - Sempre que se injeta uma substância por esta via, convém assegurar-se de que realmente a injeção é subcutânea, para a qual, uma vez atravessada a pele com a agulha,seguiremos o seu trajeto com o dedo. Convém que o líquido injetado esteja distante o máximo possível do local da punção, para evitar vazamento do mesmo. A zona de escolha para a injeção é o dorso do animal. Intraperitoneal - As punções devem ser feitas na metade inferior do abdômen, por fora da linha média. Com uma mão se levanta a pele da região, para separar a parede do conteúdo abdominal e evitar assim traumas nos órgãos. Primeiro se introduz a agulha subcutaneamente até a metade de sua longitude, e