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A medida que seria provisória se tornou definitiva, já que as universidades perceberam a letargia dos governos federais, estaduais e municipais em melhorar o ensino nas escolas públicas. As instituições têm autonomia para definir o funcionamento do sistema de cotas, por isso existem diversos modelos espalhados pelo país. A prática mais comum é reservar parte das vagas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Algumas instituições chegam a separar até 70% das vagas para esse perfil de candidato.
Também existe a reserva de vagas para afrodescendentes, índios, portadores de necessidades especiais e membros de comunidades quilombolas. Desde agosto de 2012, o Governo Federal aprovou a Lei nº 12.711, que ficou conhecida como Lei de Cotas. Com ela, as instituições federais terão que destinar - até 2016 - metade de suas vagas para alunos oriundos de escolas públicas. Entre esses a distribuição de postos é feita através de critério social e de raça.
Acessando o canal “Ações afirmativas nas universidades” é possível conferir como funciona o sistema de cotas de cada uma das universidades. http://www.meusnervos.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Sistema-de-cotas-02.jpg Quando você diz que entrou atavés de vestibular como qualquer aluno não incluso nas cotas, mas que a proporção de alunos por vaga e nota de corte foram diferentes, está revelando todo o contra-senso do sistema. É como se eu concorresse contra 30 pessoas e você contra duas. É como se eu tirasse 8 e fosse reprovado enquanto