Viabilidade econômica de uma fábrica de tijolo ecológico
O Amapá está localizado no norte do país, atualmente de acordo com levantamentos estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2013) sua população está estimada em aproximadamente 734.000 habitantes. A economia é centralizada no setor terciário (comércio local e servidores públicos) que sozinho detém cerca de 90% de toda a riqueza (IBGE, 2013). Por conta da sua localização geográfica, os produtos oriundos de outras regiões só chegam por meio de dois modais, marítimo e aéreo, tornando assim, os produtos comercializados no estado cada vez mais oneroso.
Por possuir o título de estado brasileiro mais bem preservado, a implantação de um empreendimento que preserve o meio ambiente e utilize recursos naturais que possibilitem trocar meios poluentes por alternativas sustentáveis, surge como alternativa favorável na implantação de um negócio no mercado amapaense.
Segundo Rocha, Dorresteijn, e Gontijo (2005) os negócios para poder competir atualmente, devem saber que os consumidores esperam mais de um produto ou serviço em troca do valor que estão pagando, por isso os empresários estão obrigados a aplicar novas estratégias para agregar valor a sua atividade econômica.
Nesse contexto, a criação de uma indústria de tijolos ecológicos agregada com a crescente demanda da construção civil em todo o país (IBGE/PAIC, 2011), abre as portas para a oportunidade de implantação de negócio sustentável. Porém, sempre levando em consideração os conhecimentos de mercado ligados com conceitos de economia, para ter a certeza que o cenário atual está propício a nova iniciativa.
O tijolo ecológico, também chamado como tijolo de solo cimento, é um material alternativo obtido a partir da mistura de solo arenoso, cimento e um pouco de água para criar uma massa homogênea (com aparência de uma farofa úmida), onde o cimento melhora as propriedades mecânicas do tijolo. Pode ser acrescido mais areia, quando necessário para corrigir o solo utilizado.
Os tijolos