Vertentes
No mundo não conheço ninguém igual a mim, enquanto acontecer o que me aconteceu, pois eu morro por vós e ai!
Minha senhora alva e rosada, quereis que vos lembre que já vos vi na intimidade!
Em mau dia eu me levantei
Pois vi que não sois feia! E, minha senhora desde aquele dia, ai!
Venho sofrendo de um grande mal enquanto vós, filha de dom Paio
Muniz, a julgar forçoso que eu lhe cubra com o manto pois eu, minha senhora nunca recebi de vós a coisa mais insignificante.
uando falamos sobre a Idade Média, logo pensamos em uma época em que o pensamento religioso predominava nas mais diversas esferas da existência. Qualquer fenômeno, acontecimento ou experiência estariam atrelados a uma explicação originada nos desígnios divinos. Dessa forma, a Igreja tinha um forte papel social ao influenciar fortemente na forma em que os homens dessa época deveriam compreender a realidade que o cerca.
Ao levantar essas características, muitos estudiosos concluíram que a Idade Média fora o tempo em que o pensamento teocêntrico teve maior força. Avançando pelo tempo, tal forma de compreender o mundo se transformaria com o desenvolvimento do Renascimento. Datado entre os séculos XIV e XVI, esse movimento é amplamente reconhecido pelo oferecimento de novas formas de se pensar as expressões artísticas, as ciências e a política.
Entre tantas características, o movimento renascentista foi conhecido pela disseminação do humanismo. De forma geral, o humanismo manifesta o interesse que os intelectuais e artistas dessa época tiveram em tratar e explorar os assuntos que estivessem intimamente ligados à figura do homem. Com isso, seria firmado um contraponto em que poderíamos sugerir que os renascentistas firmavam uma clara ruptura para com os valores do pensamento medieval.
No campo das artes plásticas e da