Vertentes e Processos erosivos
Jan Dylik (1968) conceitua-a como sendo:
...”uma forma tridimensional que foi modelada pelos processos de denudação, atuantes no passado e no presente, representando a conexão direta entre o interflúvio e o talvegue”.
É a linha inclinada, não horizontal de qualquer forma de relevo,
A vertente é, pois símbolo de dinâmica.
A forma de uma vertente é denotativa do conjunto de processos morfogenéticos, não de um processo em particular
Terminologia aplicada às unidades ou elementos de uma vertente
unidade de vertente; segmento; elemento; convexidade; concavidade; seqüência de vertente; ruptura de declive.
Para Bigarella, a evolução da vertente é a
“seqüência de ação dos processos deposicionais, os quais compreendem duas fases distintas: produção de detritos e sua remoção” (p.984).
Onde é importante a noção de nível de base:
Para Davis (1932) ”o nível de base se constitui numa superfície imaginária à qual está aferida a erosão subaérea normal”.
Este se altera de acordo com as variações por movimentos relativos de soerguimento da crosta. Com a evolução geomórficas são desenvolvidos vários níveis de base locais e/ou temporário.
Tal teoria é contestada pela constatação das variações climáticas ou glaciações.
Tipos de nível:
a) Geral: plano que tangencia a superfície oceânica no litoral: varia segundo deformações de fundo; alterações glaciais-glaciações e da tectônica de placas. b) Local; é aquele que controla a erosão fluvial, independente do nível geral. Ex: mares fechados; os lagos, terraços marinhos, etc.
c) Temporário: qualquer obstáculo efêmero no interior dos continentes> nível de base estrutural ou soleira fluvial.
Ruptura de declive (knickpoint)
refere-se a um ponto do perfil longitudinal de uma corrente ou de uma vertente, no qual se verifica uma mudança abrupta do gradiente.
Quando é