VERDADEIRA IDENTIDADE CIGANA
A bibliografia dos ciganos é muito reduzida por causa da quase inexistência de antropólogos e outros cientista que realizaram pesquisas sobre os ciganos brasileiros.
Não existem documentos que comprovem a história dos ciganos, por terem uma língua ágrafa, sem grafia, não existe escritor, as informações nos são chegadas através de afirmações orais nem sempre comprovadas.
Somente no final do século XVII é que podemos ver generalizado o degredo de ciganos para o Brasil D. Pedro V, rei de Portugal, preocupado com a “inundação de cometerem seus assaltos” decidiu por decreto, que além do degredo para África, eles seriam também banidos para o Brasil. Foram proibidos até de falarem a sua língua.
A história dos ciganos no Brasil teve inicio em 1574, durante o reinado de D. Sebastião, o cigano João Torres, veio banido para o Brasil com sua mulher e filhos por cinco anos.
Por volta do ano de 1700, os ciganos se estabelecem no Rio de Janeiro, em Minas gerais a presença é sentida a partir de 1718, quando chegam vindos da Bahia, onde haviam sido deportados de Portugal.
Na época em que começaram a chegar a Minas Gerais, havia neste estado, um movimento muito importante com objetivos de progresso e ideias de independência. Como essas ideias não estavam de acordo com os ciganos, eles não eram bem vistos, sendo considerados inúteis à sociedade, vândalos e corruptores de costumes. Só passaram a ser vistos de outra forma, no início da comercialização dos escravos, pelo interior do país.
Esta atividade proporcional uma maior aceitação e valorização social dos ciganos, já que passaram a exercer uma função “útil” para grande parte da população.
Nas ultimas décadas, pesquisadores concluíram que os ciganos no Brasil estão divididos em dois grupos:
Rom - falam romani , conservam as tradições mais puras e fazem parte de um grupo relativamente abastados dispersos devido sua a origem extra Ibérica é encontrado no mundo todo, da União Soviética a Argentina.