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República Bolivariana de Venezuela:
VENEZUELA: PRAIAS, PETRÓLEO E REVOLUÇÕES
Todo mundo fica deslumbrado ao descobrir a Venezuela, tal como ocorreu com Cristóvão Colombo quando desembarcou pela primeira vez no continente americano. Percorrer seu litoral ou adentrar sua planície é como atravessar uma história de revoltas e heróis, tal como fez Simón Bolívar, e pisar o solo em que ele sonhou com uma América unida. Este mesmo solo de onde brotou o petróleo que mudaria sua história. Uma história que até hoje é escrita com agitação, veemência e a alegria de um povo que luta por um futuro próspero.
O DESEMBARQUE DE CRISTÓVÃO COLOMBO
A presença de povos da era paleolítica em território venezuelano remonta, pelo menos, do ano 5.000 AC. As primeiras tribos com certo desenvolvimento cultural foram os chibchas na região central, os arauaques na amazônia, os timotes huicas na região dos Andes e os carijós, no litoral.
O contato com os europeus deu-se a partir da terceira viagem de Cristóvão Colombo à América no ano de 1498. O descobridor da América pisou pela primeira vez em terra firme no continente na Venezuela. Em seguida subiu o Orinoco e, em sua volta, explorou desde o litoral até Isla Margarita. A primeira expedição que explorou a Venezuela estava a cargo de Alonso de Ojeda, um ano depois da chegada de Colombo. Uma das hipóteses acerca da origem do nome da Venezuela é a de que, Ojeda após sua viagem e tão impressionado com as casas dos índios construídas no meio da água, lembrou-se da cidade de Veneza, portanto teria batizado aquela terra como “Venezuela”, ou seja, uma pequena Veneza.
Após vencer a resistência dos grupos indígenas, muitas vezes feroz, os espanhóis criaram em 1501 a Governadoria de Coquibacoa, que foi mudando de nome e extensão até transformar-se, em 1717, em parte do Vice-Reinado de Nova Granada, juntamente com os territórios da Colômbia, Equador, Panamá e parte do Brasil e Peru.
Em 1528 o rei espanhol Carlos V fez um acordo com